Inspira e expira!

A musculatura do assoalho pélvico, também chamada de diafragma pélvico, é composta de diversos músculos, fáscias e ligamentos, com os objetivos de manutenção da continência urinária e fecal, posicionamento dos órgãos pélvicos na localização correta e função sexual. Além dessas estruturas, outras também contribuem para o funcionamento desses músculos1.

Os músculos da parede abdominal e o diafragma respiratório atuam em conjunto ao assoalho pélvico e formam uma espécie de cápsula denominada “core abdominal”.

Estes músculos funcionam promovendo estabilidade e continência durante mudanças de pressão intra-abdominal, que ocorrem, durante a tosse, o espirro, mudanças posturais e caminhada, por exemplo.

Desta forma, a respiração, a continência e a postura corporal funcionam de forma integrada, ou seja, se um deles está deficiente, causará sobrecarga no outro, prejudicando o seu funcionamento de forma efetiva.

Algumas técnicas fisioterapêuticas da atualidade utilizam a respiração como parte do processo de tratamento das disfunções do assoalho pélvico. E alguns exemplos dessas técnicas são a ginástica hipopressiva e o pilates.

Para saber mais sobre essas técnicas procure sempre um profissional especializado. A fisioterapia uroginecológica pode te ajudar!

1 METRING, N. L. et al. Efeitos das Técnicas Fisioterapêuticas utilizando a Mecânica Respiratória no Assoalho Pélvico: Revisão Sistemática. Rev. Fisioter. S. Fun., v.3, n.1, jan-jun. 2014.

Publicado por

Marilia Cavalli de Oliveira

Fisioterapeuta formada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), atuando na área de Uroginecologia desde 2011.

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