Anorgasmia é o nome técnico que se da à ausência do orgasmo. As causas podem ser de influência psicológica, físicas, mas o mais importante é que podem ser resolvidas.
Considerada uma disfunção sexual , a incapacidade de atingir o orgasmo antigamente não era entendida como um problema. A mulher ideal era vista como pura, assexuada e era esperado, que ela se envolvesse com sexo, apenas com o objetivo de reprodução e para agradar seu marido. Felizmente isso mudou. Nos estudos, os pesquisadores Masters e Johnson refletiram essas mudanças das atitudes sexuais. Graças aos seus trabalhos pioneiros, as mulheres que não conseguem alcançar o orgasmo já não devem conformar-se com frustração, depressão e insatisfação sexual. Hoje, uma mulher que não está feliz em não experimentar o orgasmo em seu relacionamento sexual pode ir em busca de tratamento. 1
As principais causas psicológicas incluem uma educação limitada sobre sexo, fatores religiosos, pouca intimidade e diálogo entre parceiros, depressão, ansiedade, violência sexual sofrida, experiências anteriores com dor ou traumatizantes, stress, ou pouco conhecimento do próprio corpo. Já as físicas podem ser diabetes, alterações hormonais, abuso de determinados remédios, alterações neurológicas, entre outras doenças.
O diagnóstico da anorgasmia é difícil, seu tratamento deve ser multiprofissional e o fisioterapeuta pélvico deve estar incluso nessa equipe. Dentre as condutas, existem exercícios e aparelhos específicos que desenvolvem o controle e coordenação dos músculos do assoalho pélvico, o que ajudam a mulher a recuperar o prazer.
1 Anorgasmia. Paul A. Gore.