Ainda sobre os fatores de risco1, hoje é dia de falar sobre os modificáveis2, aqueles que somos capazes de interferir.
Autor: Marilia Cavalli de Oliveira
Fisioterapeuta formada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), atuando na área de Uroginecologia desde 2011.
Fique atenta!
Você sabia que existem fatores de risco para a incontinência urinária? E que sabendo quais são você pode prevení-la?
Esses fatores de risco podem ser divididos em modificáveis e não modificáveis. Os modificáveis correspondem àqueles nos quais a mulher tem ação sobre eles, onde, de uma forma ou de outra, ela é capaz de interferir. Já os não modificáveis são aqueles na qual a mulher não pode interferir.
Nada de cirurgia! Já pensou que para parar de perder urina você deve exercitar-se?
Classicamente o tratamento da incontinência urinária era cirúrgico, contudo a eficácia muitas vezes era baixa, por não se realizar um diagnóstico correto e o índice de reincidência era alto.
Assoalho Pélvico, você conhece o seu?
Assoalho Pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos e fáscias. Tem função de sustentação dos órgãos pélvicos e abdominais, sendo responsável pela continência urinária e fecal, participando, também, da função sexual e distendem-se ao máximo no momento do parto vaginal.
Incontinência Urinária
A Sociedade Internacional de Continência (ICS) define incontinência urinária como sendo toda perda involuntária de urina. Ela pode ser classificada em três tipos principais:
- Incontinência urinária de esforço, caracterizada quando há um aumento de pressão intraabdominal, em atividades como espirrar, tossir e rir;