Fique atenta!

Você sabia que existem fatores de risco para a incontinência urinária? E que sabendo quais são você pode prevení-la?

Esses fatores de risco podem ser divididos em modificáveis e não modificáveis. Os modificáveis correspondem àqueles nos quais a mulher tem ação sobre eles, onde, de uma forma ou de outra, ela é capaz de interferir. Já os não modificáveis são aqueles na qual a mulher não pode interferir.

Hoje vamos discutir sobre os não modificáveis1:

  • Idade: ocorre um aumento significativo dos casos de incontinência urinária com o avançar da idade. Uma das causas pode ser pela diminuição da capacidade da bexiga, que passa de até 600 ml para em torno de 300 ml, contribuindo para o aumento da freqüência urinária. Além disso, doenças crônicas, o aumento do índice de massa corpórea (IMC) e o baixo nível de estrogênio após a menopausa, também estão relacionados às perdas urinárias.
  • Menopausa: A estática da pelve pode ser afetada com as mudanças hormonais durante a menopausa. A diminuição dos níveis de estrogênio predispõe a mulher à incontinência urinária e pode aumentar a freqüência, urgência e causar disúria.
  • Fatores hereditários: as mulheres da raça branca têm maior prevalência de perda de urina quando comparadas com as da raça negra. Supõe-se que existem determinantes genéticos, diferenças na anatomia, na resistência da uretra e nas estruturas de suporte do assoalho pélvico. Ainda, ao comparar as mulheres incontinentes com as continentes, a história familiar de incontinência é maior nas mulheres incontinentes e mais provável ter pelo menos um membro da família com histórico de perda urinária.

1 HIGA, R.; LOPES, M.H.B.M. Fatores associados com a incontinência urinária na mulher. Revista Brasileira de Enfermagem, 2005.

Publicado por

Marilia Cavalli de Oliveira

Fisioterapeuta formada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), atuando na área de Uroginecologia desde 2011.

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