Você sabia que existem fatores de risco para a incontinência urinária? E que sabendo quais são você pode prevení-la?
Esses fatores de risco podem ser divididos em modificáveis e não modificáveis. Os modificáveis correspondem àqueles nos quais a mulher tem ação sobre eles, onde, de uma forma ou de outra, ela é capaz de interferir. Já os não modificáveis são aqueles na qual a mulher não pode interferir.
Hoje vamos discutir sobre os não modificáveis1:
- Idade: ocorre um aumento significativo dos casos de incontinência urinária com o avançar da idade. Uma das causas pode ser pela diminuição da capacidade da bexiga, que passa de até 600 ml para em torno de 300 ml, contribuindo para o aumento da freqüência urinária. Além disso, doenças crônicas, o aumento do índice de massa corpórea (IMC) e o baixo nível de estrogênio após a menopausa, também estão relacionados às perdas urinárias.
- Menopausa: A estática da pelve pode ser afetada com as mudanças hormonais durante a menopausa. A diminuição dos níveis de estrogênio predispõe a mulher à incontinência urinária e pode aumentar a freqüência, urgência e causar disúria.
- Fatores hereditários: as mulheres da raça branca têm maior prevalência de perda de urina quando comparadas com as da raça negra. Supõe-se que existem determinantes genéticos, diferenças na anatomia, na resistência da uretra e nas estruturas de suporte do assoalho pélvico. Ainda, ao comparar as mulheres incontinentes com as continentes, a história familiar de incontinência é maior nas mulheres incontinentes e mais provável ter pelo menos um membro da família com histórico de perda urinária.
1 HIGA, R.; LOPES, M.H.B.M. Fatores associados com a incontinência urinária na mulher. Revista Brasileira de Enfermagem, 2005.