Fisioterapia na retenção urinária

No último post falamos sobre o que é a retenção urinária, seus sintomas e classificações. Hoje vamos falar do tratamento dela, a atuação da fisioterapia nesse problema.

Quando falamos de tratamento, antes é necessário um diagnóstico preciso. Dependendo da causa do problema a solução do mesmo pode variar. Ou seja, nem sempre a fisioterapia será atuante em todos os tipos de retenção urinária. E nesse problema, especificamente, a procura por um médico é imprescindível.

Existem alguns casos que a intervenção pode ser através do auto cateterismo. Este é um procedimento em que você insere um cateter no trato urinário o tempo suficiente para esvaziar a bexiga e, em seguida, remove o mesmo, em intervalos regulares. Ou pode ser através de medicamentos, onde o médico prescreve algum medicamento que ajuda o músculo da bexiga (detrusor) a se contrair melhor e melhorar a capacidade de urinar. 1

Já a fisioterapia pode trabalhar com eletroterapia, biofeedback e terapia comportamental.

A neuromodulação sacral é uma técnica de eletroterapia que utiliza pulsos elétricos suaves para modular os nervos que controlam a bexiga e os nervos que controlam os músculos relacionados com a micção. Isso ajuda o cérebro e os nervos a se comunicarem, de forma que a bexiga consiga funcionar adequadamente. 1

O uso do biofeedback tem como objetivo controlar o processo fisiológico de relaxamento e contração, ou seja, no caso da retenção urinária, aumentar o nível de relaxamento e monitorar a ativação muscular dos músculos do Assoalho Pélvico. 1

Na terapia comportamental trabalha-se a reeducação miccional, a conscientização de perceber e reconhecer desde a vontade de urinar até o modo correto de fazer isso, urinar – sentar e relaxar.

Lembre-se, esse texto é informativo e não substitui a ajuda de um profissional. Procure um médico e realize a fisioterapia com um especialista.

1 RAMALHO, A. M. L. Fisioterapia para retenção urinária. Fev. 2016.

Publicado por

Marilia Cavalli de Oliveira

Fisioterapeuta formada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), atuando na área de Uroginecologia desde 2011.

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