A incontinência urinária é uma condição que afeta a qualidade de vida, comprometendo o bem estar físico, emocional, psicológico e social. Pode acometer indivíduos de todas as idades, de qualquer nível social e ambos os sexos. Em homens, as causas da incontinência urinária são variadas e a identificação da origem é essencial para o tratamento adequado.
Podem estar relacionadas com problemas neurológicos, como Parkinson e Alzheimer e, em menor extensão, existe ocorrência por diabetes e excesso de peso. Mas na sua maioria são associadas as cirurgia da próstata. Durante essas cirurgias pode haver lesão do esfíncter ou do nervo responsável pelo seu funcionamento levando a perdas urinárias.
Pacientes com hiperplasia benigna da próstata esperam que a cirurgia alivie os sintomas urinários – retenção e jato intermitente. Ou seja, qualquer grau de incontinência urinária pós operatória é pouco tolerado. Nos casos de prostatectomia radical, a incontinência pós operatória pode ser transitória. Alguns pacientes podem apresentar, nas primeiras semanas após a retirada da sonda, urgência para urinar, uma frequência miccional aumentada e até mesmo incontinência por contrações da bexiga durante seu enchimento denominada incontinência de urgência. A ocorrência da perda de urina por esforço é observada pela incompetência do esfíncter após a manipulação e ressecção na cirurgia.
A fisioterapia urológica tem grande papel no tratamento para essas queixas de perda urinária. As condutas que podem ser empregadas envolvem cinesioterapia com os exercícios de Kegel para fortalecimento dos músculos do Assoalho pélvico, além de estimulação elétrica, biofeedback e terapia comportamental. A indicação é procurar um profissional especializado e informar-se sobre a melhor terapêutica para o seu caso.