O Assoalho Pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos e fáscias que fecham a pelve.
Seus músculos originam-se no osso púbico (localizado na região baixa do abdômen) e nas paredes laterais dos ossos da bacia e se dirigem para o cóccix. 1
Localização dos músculos do Assoalho Pélvico na mulher e no homem
Suas funções são de sustentar e suspender os órgãos pélvicos, mantendo as continências urinária e fecal. Os músculos do assoalho pélvico também participam da função sexual e distendem-se em sua porção máxima na passagem do bebê durante o parto. 1
A falta do fortalecimento dessa região, as alterações hormonais, associadas a menopausa, e a diminuição do tônus muscular e perineal, associados ao processo de envelhecimento: todos esses fatores podem acarretar disfunções dos músculos do Assoalho Pélvico. Além disso, as mudanças durante a gestação e o processo do parto também podem contribuir. 2
Os músculos do assoalho pélvico são constituídos de 70% de fibras do tipo I (fibras de contração lenta) e 30% de fibras do tipo II (fibras de contração rápida).
As fibras do tipo I são responsáveis pela ação anti gravitacional dos músculos do assoalho pélvico, mantendo o tônus constante e também na manutenção da continência no repouso. E as do tipo II são recrutadas durante um aumento súbito da pressão abdominal contribuindo assim para o aumento da pressão de fechamento uretral. 2
Os exercícios para os músculos do Assoalho Pélvico podem ser uma maneira eficaz no tratamento das disfunções desses músculos, como por exemplo minimizando ou prevenindo a perda de urina. O treino pode ser feito voluntariamente, não custa dinheiro nem tem efeitos secundários.
Quer saber mais sobre esses músculos, como reconhecê-los e exercitá-los? Procure um profissional especializado. Um fisioterapeuta especializado em uroginecologia pode te ajudar.
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1 SOUZA, G. Benefícios do fortalecimento do Assoalho Pélvico. Jan. 2017.
2 NOLASCO, J; MARTINS, L; BERQUO, M. SANDOVAL, R. A. Cinesioterapia no fortalecimento muscular do assoalho pélvico feminino. Rev. Nova Fisio. ed.56. mai/jun, 2007.
