Prazer feminino

Já ouviu falar que o ponto chave do prazer feminino é o clitóris? Certo! E que ele é um órgão pequeno? Errado!

A palavra clitóris, vem do grego, significa chave, por isso a referência a uma chave ou um botãozinho do prazer. Ele é um órgão com oito mil terminações nervosas e que tem como única função propiciar prazer. 1

Com uma apresentação externa bem pequena, em torno de 5 cm, mas enorme internamente, recobre toda a região dos grandes lábios por dentro. Tanto que, quando estimulado, pode até ficar visível e mais firme na masturbação.

O clitóris é a parte mais sensível de todo o organismo da mulher. E para estimulá-lo da melhor forma, valem algumas dicas.

Para o (a) parceiro (a): 2

  • O clitóris não deve ser tocado com força, nem com a mão seca. O melhor é sempre ter alguma lubrificação sobre ele. Essa lubrificação pode ser a própria lubrificação feminina gerada pelo prazer que a mulher está sentindo ou pode ser um gel lubrificante externo;
  • O clitóris pede movimentos leves e úmidos, ou seja, através de movimentos não agressivos. A sensação de prazer é percebida pelos receptores sensíveis ao toque, movimento e temperatura que existem no corpo inteiro, sendo que no clitóris há uma intensa concentração deles.

Já para as próprias mulheres fica a dica do auto conhecimento:1

  • A educação sexual está cada vez mais presente e acessível;
  • Para se chegar ao orgasmo, além do clitóris, necessita-se do cérebro e do toque. Tem de querer e dar essa permissão a si própria para sentir prazer;
  • Quando os músculos do Assoalho Pélvico são exercitados, o clitóris recebe mais sangue, e quanto mais sangue, melhor a sensibilidade local.

É claro que a mulher vai muito além de um único órgão e estimulá-la em todas as suas possibilidades é o indicado. Buscar informação e profissionais especializados pode ajudar a melhorar seu prazer e qualidade de vida sexual.

1 MONTEIRO, L. Clitóris, um presente divino para a humanidade. Outubro 2016.

2 MATTEDI, M. A forma ideal para estimular o clitóris. 2016.

Publicado por

Marilia Cavalli de Oliveira

Fisioterapeuta formada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), atuando na área de Uroginecologia desde 2011.

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